Medição de CO2


Em 2018 contratamos a Ernst & Young para medir a nossa pegada de carbono no âmbito dos Scopes 1, 2 e 3 do Greenhouse Gas Protocol, publicado pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. Tomamos esse passo de forma voluntária para orientar os nossos esforços na redução das emissões de CO2 decorrentes da nossa atividade. Isso significa que estamos a incluir emissões resultantes da produção e transporte dos materiais que compramos e o transporte de nossos vinhos para os nossos clientes. Em breve, partilharemos mais detalhes sobre nossa pegada de CO2 e futuras metas de redução.

Painéis solares


Em 2016 instalámos 1.500m2 de painéis solares no telhado de uma das nossas principais instalações de engarrafamento em Vila Nova de Gaia. No seu pico, esta instalação preenche 35% das necessidades de eletricidade do edifício, economizando 10,5 toneladas em emissões de CO2. Instalámos painéis solares para suprir as necessidades energéticas das casas em várias das nossas propriedades no Douro. De momento, estamos a estudar a instalação adicional de geração de energia solar para cumprir os requisitos de energia de várias outras instalações e adegas.

Projeto de eficiência de energia


Temos um projeto de melhoria contínua com o objetivo de reduzir a quantidade de energia utilizada nas nossas operações de adega e engarrafamento — por caixa de vinho produzido. Usamos um software de gestão de consumo de energia que cobre 75% da nossa energia contratada. A iluminação LED é agora standard e as fugas de ar comprimido são monitorizadas de perto. Estas medidas traduzem-se numa redução do consumo de eletricidade (kWh) de 12% e 11% nas nossas duas instalações de engarrafamento. Estamos a envidar esforços para reduzir os nossos rádios de consumo de energia e iremos anunciar brevemente novas metas.

Trasfegas de vinho sem bombas


Nos últimos anos, fizemos progressos substanciais para otimizar a forma como o vinho é trasfegado entre as cubas, tanto nas nossas adegas do Douro, como nas nossas caves em Vila Nova de Gaia. 70% das transferências de vinho nas caves são agora realizadas por meio de gravidade, e não com o uso de bombas elétricas. Com um planeamento cuidadoso, podemos continuar a aumentar o volume de vinho que podemos movimentar desta maneira. O terreno montanhoso do Douro e os terrenos íngremes em que as nossas caves em Gaia estão construídas permitem-nos utilizar a topografia a nosso favor.

Autovinificação


As nossas maiores adegas na Quinta do Sol e Quinta do Bomfim utilizam vários autovinificadores na fermentação de Portos. Este sistema é autopropulsionado, usando o CO2 que ocorre naturalmente para bombear o mosto sobre a manta, uma vez que o processo não requer nenhuma energia adicional ou externa, o que representa uma considerável poupança de energia.

Partilha de carro


A nossa empresa possui um conjunto de escritórios e instalações no vale do Douro e no Porto, bem como a nossa nova quinta no Alentejo. Sempre que possível, incentivamos os nossos colaboradores a partilhar o carro nas viagens entre os diferentes locais.

Carros elétricos


Estamos empenhados em substituir a nossa frota de veículos a diesel e gasolina assim que for viável para nós. Atualmente, a maioria das gamas de carros elétricos é demasiado limitada para as nossas necessidades de deslocação entre o Porto e as nossas propriedades no Douro e no Alentejo e ainda não existe uma infra-estrutura de carregamento nestas áreas. No entanto, estamos a realizar um estudo de viabilidade para essa transição e estamos expectantes em atingir o ponto em que os veículos da nossa empresa tenham zero emissões num futuro próximo.

Empilhadores elétricos


70% dos empilhadores que usamos nas nossas instalações de engarrafamento e armazéns são elétricos. Os outros são movidas a gás natural, que tem níveis mais baixos de emissões do que gasolina/diesel. Nos próximos anos pretendemos substituir os veículos a gás natural, tendo uma frota totalmente elétrica de empilhadores.