Esta pequena adega foi construída em 1890, perto da capela dedicada à Senhora da Ribeira, da qual a quinta recebeu o nome. Em 2001 a adega foi remodelada com três lagares modernos, que funcionaram em conjunto com os quatro lagares tradicionais de granito durante vários anos. Os novos lagares mostraram-se tão bem sucedidos, contribuindo para vinhos do Porto Vintage tão fantásticos como os de 2003, 2007, 2011 e 2016 que, a partir da colheita de 2007, substituíram inteiramente os lagares de pedra. Para uma descrição completa do lagar moderno, consulte a página dedicada à Adega de Malvedos.

Em 2016 esta adega foi também equipada com um desengaçador Delta-Oscillys. Este equipamento representa um avanço significativo na medida em que o desengaçe é seletivo e muito eficaz, deixando os bagos indesejadas presos aos caules e libertando apenas as bagas saudáveis. Isto é conseguido através de um pêndulo oscilante cuja intensidade pode ser ajustada. Os bagos libertadas são de seguida suavemente esmagados através de rolos, que podem ser ajustados de acordo com o tamanho e peso dos bagos. A adega está também equipada com três cubas de vinificação para as etapas finais das fermentações, após a pisa e maceração nos lagares.

Embora esteja localizada numa parte muito isolada do Douro Superior, a mais remota das três sub-regiões do Douro, a adega está estrategicamente posicionada para receber e vinificar as uvas não só da Quinta da Senhora da Ribeira, mas também das vinhas da Quinta do Cabeço, Quinta da Cerdeira e Quinta do Santinho, todas a menos de dez minutos de distância. Isto reflete outro dos principais benefícios de investir em várias pequenas adegas especializadas ao longo do vale do Douro: a redução substancial das emissões de carbono que ocorreriam se grandes volumes de uvas tivessem de ser transportados para distantes adegas centralizadas, de grande escala.